quarta-feira, agosto 25, 2010

Homenagem ao Corinthians - Por Mauro Beting

São 5000 jogos corintianos no domingo, contra o Bragantino.

Poucos foram no primeiro.
Muitos irão no jogo 500000000000000000000000....

Como muitos torceram contra nos 4999 anteriores.

É a conta que se paga por tanta paixão.


As maiores torcidas do país não são as de Flamengo e Corinthians.
São as torcidas antiflamenguistas e anticorintianas.

Sei de gente que ama odiar os mais populares times do país.
Sei de torcedor que preferiu ver o rebaixamento ao próprio time campeão.
Sei de gente que torce mais contra que a favor.

Não se pode recriminar. Faz parte do jogo.

Mas quem, como eu, não é Corinthians, de fato, não sabe falar pelo corintiano.

Queria dar o espaço a tantos amigos e colegas corintianos.
Eles falam e sentem e sofrem e vibram melhor.

Só que acho mais sincero um depoimento de quem não é.
Mas que respeita demais quem é.
Quem nasceu Corinthians.
Quem morreu Corinthians.

Quem vive Corinthians - porque viver um amor desse não se usa no
passado, nem no futuro.
É um presente. É um dom. É uma doação, mesmo quando mais parece uma
danação.

Como foi de 1954 a 1977. Como será a Série B. Como gosta o "maloqueiro
e sofredor, graças a Deus".

É sina. Que não se explica, que fascina até quem não é, até quem não
gosta.

Não sei explicar o Corinthians. Nem os corintianos conseguem.

Só sei que o jogo 5000 é um marco.
Marca.
Uma festa.

Mas, no fundo, é mais um jogo para quem nunca vai abandoná-lo.

Tanto faz se é 4999 ou 5001.
Tanto faz se vai ter Rivellino ou Bruno Octavio em campo.
Não importa o campeonato, o amistoso, o adversário.

Importa é que o Corinthians vai estar em campo.


Aliás, que não me leiam: não importa nem mesmo se o Corinthians estará
jogando.

O que importa é que haverá no estádio e em cada canto um fiel. Um
estado de espírito alvinegro.

Um torcedor que acredita sem ter o porquê;
que torce sem ter por quem;
que joga sem ter com quem.

O corintiano não torce por um time.
Ele torce pela torcida.

Por isso, não precisa a equipe estar em campo.
Basta um corintiano encontrar um corintiano pela cidade. Esse é o
jogo. Essa é a alegria. Essa é a vitória.

Esse é o título incontestável. Um torcedor que se sente campeão só de
ver um outro torcedor.

Isso não explica nem de longe o que é o Corinthians.
Mas, do lado de cá (do microfone e da imprensa há 17 anos, da
arquibancada a minha vida toda), posso dizer que não é preciso o
Corinthians entrar em campo para vencer.





2 comentários:

Anônimo disse...

tantas palavras para definir o corinthias , e ai estaa.
o corinthias tem duas historias, uma e as suas trajetorias, e a outra é sua torcida, o seu maior patrimonio, o seu maior triunfo, sua maior virtude, o seu maior amor, esta é a diferença entre corinthians e os outros, naum é a toa que é o mais odiado e, mais invejado, e o mais copiado, tanto pelos torcedores qnto pelo o marting..

parabens Mauro beting

flavio henrique

Anônimo disse...

tantas palavras para definir o corinthias , e ai estaa.
o corinthias tem duas historias, uma e as suas trajetorias, e a outra é sua torcida, o seu maior patrimonio, o seu maior triunfo, sua maior virtude, o seu maior amor, esta é a diferença entre corinthians e os outros, naum é a toa que é o mais odiado e, mais invejado, e o mais copiado, tanto pelos torcedores qnto pelo o marting..

parabens Mauro Benting

FLAVIO HENRIQUE

kuroskc@hot........