São 5000 jogos corintianos no domingo, contra o Bragantino.
Poucos foram no primeiro.
Muitos irão no jogo 500000000000000000000000....
Como muitos torceram contra nos 4999 anteriores.
É a conta que se paga por tanta paixão.
As maiores torcidas do país não são as de Flamengo e Corinthians.
São as torcidas antiflamenguistas e anticorintianas.
Sei de gente que ama odiar os mais populares times do país.
Sei de torcedor que preferiu ver o rebaixamento ao próprio time campeão.
Sei de gente que torce mais contra que a favor.
Não se pode recriminar. Faz parte do jogo.
Mas quem, como eu, não é Corinthians, de fato, não sabe falar pelo corintiano.
Queria dar o espaço a tantos amigos e colegas corintianos.
Eles falam e sentem e sofrem e vibram melhor.
Só que acho mais sincero um depoimento de quem não é.
Mas que respeita demais quem é.
Quem nasceu Corinthians.
Quem morreu Corinthians.
Só que acho mais sincero um depoimento de quem não é.
Mas que respeita demais quem é.
Quem nasceu Corinthians.
Quem morreu Corinthians.
Quem vive Corinthians - porque viver um amor desse não se usa no
passado, nem no futuro.
É um presente. É um dom. É uma doação, mesmo quando mais parece uma
danação.
Como foi de 1954 a 1977. Como será a Série B. Como gosta o "maloqueiro
e sofredor, graças a Deus".
É sina. Que não se explica, que fascina até quem não é, até quem não
gosta.
Não sei explicar o Corinthians. Nem os corintianos conseguem.
Só sei que o jogo 5000 é um marco.
Marca.
Uma festa.
Mas, no fundo, é mais um jogo para quem nunca vai abandoná-lo.
Tanto faz se é 4999 ou 5001.
Tanto faz se vai ter Rivellino ou Bruno Octavio em campo.
Não importa o campeonato, o amistoso, o adversário.
Importa é que o Corinthians vai estar em campo.
É um presente. É um dom. É uma doação, mesmo quando mais parece uma
danação.
Como foi de 1954 a 1977. Como será a Série B. Como gosta o "maloqueiro
e sofredor, graças a Deus".
É sina. Que não se explica, que fascina até quem não é, até quem não
gosta.
Não sei explicar o Corinthians. Nem os corintianos conseguem.
Só sei que o jogo 5000 é um marco.
Marca.
Uma festa.
Mas, no fundo, é mais um jogo para quem nunca vai abandoná-lo.
Tanto faz se é 4999 ou 5001.
Tanto faz se vai ter Rivellino ou Bruno Octavio em campo.
Não importa o campeonato, o amistoso, o adversário.
Importa é que o Corinthians vai estar em campo.
jogando.
O que importa é que haverá no estádio e em cada canto um fiel. Um
estado de espírito alvinegro.
Um torcedor que acredita sem ter o porquê;
que torce sem ter por quem;que joga sem ter com quem.
O corintiano não torce por um time.
Ele torce pela torcida.
Por isso, não precisa a equipe estar em campo.
Basta um corintiano encontrar um corintiano pela cidade. Esse é o
jogo. Essa é a alegria. Essa é a vitória.
Esse é o título incontestável. Um torcedor que se sente campeão só de
ver um outro torcedor.Isso não explica nem de longe o que é o Corinthians.
Mas, do lado de cá (do microfone e da imprensa há 17 anos, da
arquibancada a minha vida toda), posso dizer que não é preciso o
Corinthians entrar em campo para vencer.